segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Direção do Sinte se reúne com secretária de Educação do estado

Diretores do Sinte se reuniram com representantes da Secretaria Estadual de Educação para discutir algumas demandas urgentes da categoria e compromissos assumidos e deixados pelo governo passado. O encontro foi realizado nesta quinta-feira (27), 20 dias depois da solicitação feita pelo Sindicato, e contou com a participação da secretária de Educação, Betânia Leite Ramalho.

Durante a audiência, a secretaria demonstrou preocupação com a inexistência de um plano estadual de Educação, com a desarticulação de ações entre departamentos da SEEC e ressaltou a importância do Sinte na luta em Defesa da Educação. A gestora afirmou que levará as reivindicações à governadora.

As respostas à pauta emergencial não trouxeram novidades para a direção do Sindicato. Principalmente porque algumas decisões já haviam sido anunciadas, como o pagamento do 1/3 de férias aos professores e os 30% aos 4.160 Funcionários da Educação do Plano de Carreira, neste mês de Janeiro.

Pagamento do 1/3 de férias
O Sinte propôs que o pagamento seja feito em folha suplementar no mês de fevereiro. Informada sobre o período de férias dos funcionários da Educação, a secretaria se comprometeu em tratar da questão o mais rápido possível.

Carga Suplementar e processo seletivo temporário
A secretaria afirmou que está negociando esses pagamentos com outras secretarias, já que a decisão não é exclusividade de uma pasta. Uma resposta deverá ser repassada à direção do Sindicato a partir desta sexta-feira.

Revisão do Plano de Carreira dos educadores
A secretaria de Educação ainda não conhece o projeto de Lei que prevê a revisão do Plano. Na ocasião, a tabela de salário foi discutida com ênfase, o que fez a secretaria apontar as dificuldades para resolver o problema. A direção do Sinte destacou , então, a isonomia salarial entre servidores e a aplicação da correção do piso salarial de acordo com a lei 11.738/08. O Sindicato informou ainda, que a base de negociação salarial consistirá na tabela que foi apresentada. Nela, o professor de nível médio terá um salário inicial de R$1.530 e o de nível superior R$ 2.142. A secretária disse que também discutirá a questão com a governadora.

Plano de Carreira dos funcionários
A direção do Sinte solicitou à secretária intervenção em três pontos fundamentais da reivindicação: mudanças da lei 422/2010 como a prorrogação de tempo para enquadramento dos Funcionários e a continuidade da implantação do Plano para os funcionários que foram enquadrados.

Gestão Democrática
Questionada sobre a eleição, a secretária afirmou que essa é uma importante conquista para a educação e ressaltou a necessidade de qualificá-la e ajustar a sua periodicidade.
Falta de Professores.

Diante das falhas apontadas no que diz respeito à quantidade de educadores na rede estadual, a secretaria disse ter discutido a questão com a procuradoria do Trabalho e o Ministério Público. Segundo a gestora, na audiência se discutiu a contratação de estagiários e de profissionais temporários para o início do ano. Além disso, o concurso público será realizado e a comissão organizadora do edital já está trabalhando nisso.
Flexibilidade na jornada de trabalho.

A direção do SINTE propôs uma alteração na jornada de trabalho que possibilita aos profissionais da educação que se submeteram à seleção para contrato temporário prestar serviço sem constituir que isso seja considerado acúmulo de Cargo.

Compromissos firmados no governo passado.
O Sinte entregou as seguintes reivindicações à secretária:
1) Continuidade na publicação das promoções verticais que já somam 1800;
2) Pagamento das 24 parcelas de promoções horizontais devidas aos 3.331 professores;
3) Pagamento aos 557 professores que tiveram promoções horizontais publicadas em agosto, setembro e outubro de 2006;
4) Concessão de licenças-prêmio para os professores em sala de aula;
5) Cumprimento dos acordos feitos em 24 de agosto de 2010 tais como: pagamentos de ADTS, da GESA (devido a um grupo de aposentados), das horas extras, dos cargos comissionados, dos professores que fizeram substituição de outro educador, de alteração de carga horária, de Isonomia Salarial dos P7C E P9E, dos vencimentos atrasados, dos professores que não receberam a gratificação do FUNDEF, dos cargos eletivos e os pagamentos referentes a nomeações.
A secretaria não tinha conhecimento dessas demandas. Ela ouviu os dirigentes e recebeu os documentos que comprovam os compromissos assumidos anteriormente para tomar providências.

Fonte: SINTE/RN

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Governo afirma que pagará 1/3 de férias em janeiro

A direção do Sinte visitou a Secretaria de Educação em busca de audiência com a titular da pasta, Betânia Leite Ramalho, nesta segunda-feira (17). Na ocasião, as dirigentes Fátima Cardoso, Vera Messias e Luzinete Leite foram informadas que a data da reunião não passará da próxima semana. A Chefe de Gabinete também informou que o pagamento do 1/3 de férias dos educadores está confirmado para o mês de janeiro.

Fonte: SINTE-RN

Sinte reafirma a luta pelo pagamento da primeira parcela do PCCR

A direção do Sinte continua lutando pelo pagamento da primeira parcela do Plano de Carreira dos funcionários. Embora não se tenha notícia sobre a data do pagamento, a direção do Sinte reafirma que irá buscar todas as formas para garantir o cumprimento da lei. A coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso diz acreditar que a mobilização da categoria está feita. Por isso o governo deverá avaliar que o descumprimento da lei levará ao estado de anormalidade no serviço público. Trata-se de todos os servidores da administração direta. A dirigente lembra,a inda, que para garantir o processo de publicação do enquadramento foi preciso pressão e assegura: “Se não resolvermos logo essa questão iremos fazer uma visita à governadoria com os servidores”.

Fonte: SINTE/RN

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Ação de Geraldo Melo


N O V A  C O N V O C A Ç Ã O


O SINTE/RN – Regional de Santa Cruz informa que o período para entrega da documentação referente a Ação de Geraldo Melo foi prorrogado para o dia 17 de fevereiro do corrente ano. As pessoas contempladas com a referida ação que ainda não compareceram ao sindicato deverão procurar urgentemente à sede do SINTE situada a Rua Antônio Henrique de Medeiros, 54 – Centro – Santa Cruz/RN, (em frente ao armazém de João Martins), portando cópia de CPF, Identidade e último contracheque.
Informamos ainda que esta ação é somente para os professores que eram filiados ao SINTE no período de 1989 a 1991.
Confira abaixo a relação dos professores que ainda não atualizaram seus documentos:
Nome
Matrícula
Ana Maria Marques Maurício
35.416-3
Antonia Maria Pereira Neves
45.119-3
Cátia Regina de Pontes Confessor
110.583-3
Erika Dina Cavalcante da Rocha
110.105-6
Francisca Francinete da S. Flor
39.068-2
Genival do Nascimento Campos
35.418-0
Ildamar Gomes de Lima
105.380-9
Iracema Costa
81.832-1
Iracema Martiniano da Silva
59.620-5
Ivanildo Félix de Lima
86.693-8
Jesiel Bezerra da Silva
68.858-4
Joana Darc Lino Bezerra
28.075-5
João Maria dos Santos
105.497-0
Joelson Nunes Vieira
86.158-8
Jorge Luiz Andrade de Nascimento
38.689-8
José Ivanildo Dantas
86.682-2
Josefa Diomar Alves Teixeira
68.821-5
Joyce Maria Ferreira Fernandes
39.795-4
Laurita Farias da Costa
47.515-7
Leia Pereira de Macedo Borges Dantas
70.478-4
Luci Batista da Silva
65.465-5
Luziene Laurentino Ferreira
64.709-8
Manoel Roberto Borges de Oliveira
105.741-3
Maria Aparecida da Silva
42.791-8
Maria da Luz Ferreira de Souza
29.604-0
Maria das Dores Silva
41.778-5
Maria das Neves Pereira
19.725-4
Maria Dizenaide de N. Silva
42.822-1
Maria Goretti A. Eloi de Souza
39.326-6
Maria Helena Ribeiro da Silva
58.150-0
Maria Iraneide Medeiros Silva
78.232-7
Maria José da Silva Gonçalves
65.463-9
Maria José Lacerda F. de Andrade
45.124-0
Maria José Mendonça P. Pereira
28.428-9
Maria Luzenira Nunes
110.296-6
Maria Mônica da Silva
105.519-4
Maria Salete Gomes Moreno
78.237-8
Maria Sandra Nunes Duarte dos Santos
70.732-5
Marinete Domingos da Cruz
31.458-7
Nelsina Lopes da Silva
69.081-3
Ranilson Maurício de Souza
103.703-0
Reinaldo Belarmino de Macedo
30.927-3
Rita de Cássia Andrade
103.003-5
Rita de Cássia Rodrigues
31.459-5
Rosângela Macedo de Azevedo
86.599-0
Sânzia Maria S. de Medeiros
116.314-0
Selma Márcia Pontes Teixeira
104.193-2
Silvia Gerlande G. da Paz
78.541-5
Terezinha Bezerra de Lima Morais
59.619-1
Terezinha de Jesus F. da S. Santos
86.638-5
Terezinha de Medeiros Matias
20.634-2
Zeneide de Oliveira Mota
22.061-2

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Plano Nacional da Educação é encaminhado ao Congresso

Ricardo Carvalho

O projeto de lei do Plano Nacional de Educação (PNE) para o decênio 2011-2020 foi encaminhado ao Congresso Nacional na manhã desta quarta-feira 15. A solenidade ocorreu no Palácio do Planalto com participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Educação, Fernando Haddad, além de representantes da Conferência Nacional de Educação (Conae), responsáveis pela elaboração da nova proposta.

Criado em 1996 para estabelecer os principais objetivos da educação nacional por dez anos, a primeira versão do PNE, que vigorou entre 2001 e 2010, foi marcada pelo excesso de metas. Das 295, menos de 30% foi cumprida até o final deste ano. “O importante é fixar menos metas e fiscalizá-las. Quando se vigia a ação, fica mais fácil adequar os meios às finalidades propostas”, defendeu o pedagogo Dermeval Saviani em entrevista à Carta na Escola (leia a matéria de Fernando Vives). Nesse aspecto, o novo PNE parece ser promissor: são 20 metas e dez diretrizes objetivas que contemplam valorização dos professores, acesso aos ciclos de ensino do infantil ao superior, alfabetização, entre outros.

Outro ponto que diferencia os dois planos trata de financiamento. Quando foi aprovado, o primeiro PNE previa que 7% do PIB brasileiro deveria ir para a educação, mas o então presidente Fernando Henrique Cardoso vetou a proposta. Com a aprovação da Emenda Constitucional 59, no final de 2008, o Presidente da República fica obrigado a destinar um porcentual do PIB à área. O texto enviado ao congresso por Haddad e Lula estipula os mesmos 7%.

Uma vez enviado ao Congresso, o projeto de lei será discutido no próxima administração. A previsão é de aprovação no primeiro semestre de 2011.
Metas e desafios

Cerca de 20% das metas afetam a valorização e formação do corpo docente. Primeiro, o PNE estipula que todos os professores do ensino básico deverão ter ensino superior, sendo metade com formação continuada com pós-graduação. Além do mais, os sistemas de ensino terão de elaborar, num prazo de dois anos, planos de carreira para o magistério.
As metas do PNE são as seguintes:

1.Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de 4 e 5 anos, e ampliar, até 2020, a oferta de educação infantil de forma a atender a 50% da população de até 3 anos.

2.Universalizar o ensino fundamental de nove anos para toda a população de 6 a 14 anos.

3.Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%, nesta faixa-etária.

4.Universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular.

5.Alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os oito anos de idade.

6.Oferecer educação em tempo integral em 50% das escolas públicas de educação básica.

7.Atingir as seguintes médias nacionais para o IDEB até 2021:
Anos iniciais do ensino fundamental: 6,0
Anos finais do ensino fundamental: 5,5
Ensino médio: 5,2

8.Elevar a escolaridade média da população de 18 a 24 anos de modo a alcançar mínimo de 12 anos de estudo para a população do campo, da região de menor escolaridade no país e dos 25% mais pobres, bem como igualar a escolaridade média entre negros e não negros, com vistas à redução da desigualdade educacional.

9.Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e erradicar, até 2020, o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.

10.Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos na forma integrada à educação profissional nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio.

11.Duplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta,

12.Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta.

13.Elevar a qualidade da educação superior pela ampliação da atuação de mestres e doutores nas instituições de educação superior para 75%, no mínimo, do corpo docente em efetivo exercício, sendo, do total, 35% doutores.

14.Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu por meio das agências oficiais de fomento.

15.Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, que todos os professores da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.

16.Formar 50% dos professores da educação básica em nível de pós-graduação lato e stricto sensu, garantir a todos formação continuada em sua área de atuação.

17.Valorizar o magistério público da educação básica a fim de aproximar o rendimento médio do profissional do magistério com mais de onze anos de escolaridade do rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente.

18.Assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos de carreira para os profissionais do magistério em todos os sistemas de ensino.

19.Garantir, mediante lei específica aprovada no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, a nomeação comissionada de diretores de escola vinculada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à participação da comunidade escolar.

20.Ampliar progressivamente o investimento público em educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7% do produto interno bruto do país.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Governador promete reunir esforços para pagar Plano de Carreira

Em audiência com o governo a direção do SINTE foi informada de que, uma vez publicado o enquadramento, o estado está obrigado a pagar os efeitos financeiros do PCCR. A medida é válida a partir deste mês de novembro. Como a publicação foi feita, resta agora pressionar para que o pagamento seja feito. A primeira parcela a ser paga faz referência a 30% do valor total.

O governador Iberê Ferreira informou que fará o possÍível para realizar o pagamento. Nessa segunda-feira (22), a direção do Sindicato voltou à governadoria para garantir o pagamento. Segundo a coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso, "a garantia do pagamento está na reação que a categoria terá a partir de cada acontecimento”, afirma a dirigente. Para ela, a marca da direção tem sido a insistência e a forma de conduzir a luta, o que tem possibilitado a celebração de importantes conquistas para a categoria.

Fonte: SINTE-RN